Resenha – Eu mato por Giorgio Faletti
Se eu fosse capaz de definir esse livro com apenas adjetivo seria:
Sensacional!
Contudo ainda existem outros que gostaria de acrescentar, como...
Brilhante.
Perturbador.
Envolvente.
Viciante.
São com essas simples palavras que inicio a resenha sobre o livro “Eu mato”, a estréia do italiano Giorgio Faletti. Seria uma blasfêmia considerar o autor como iniciante, visto que a forma como narra o romance- policial, ouso dizer é um páreo duro ao nosso falecido mestre, Sidney Sheldon.
O thriller totalmente narrado em terceira pessoa – Aleluia! – é retratado em Monte Carlo. Uma região privilegiada, muito conhecida por ser um paraíso fiscal. Sem impostos, crimes. Há um policial para cada 30 cidadãos.
Eis que surge o serial killer, apelidado por Ninguém. Vou colocar um trecho marcante:
“- Olá. Quem é você?
Houve um instante de hesitação do outro lado da linha. Depois a resposta quase soprada, reverberando artificialmente.
- Não têm importância. Sou um e nenhum.
...
- Até nisso somos iguais. A única coisa que nos diferencia é que quando acaba de falar com elas, você tem a possibilidade de se sentir cansado. Pode ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.
- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?
- Eu mato...”
Os crimes ocorrem com uma barbárie digna de Jogos Mortais, o assassino é meticuloso, indubitavelmente inteligente e seus assassinatos tem a marca da impiedade. Desafiando a milícia, Ninguém anuncia pistas de suas próximas vítimas lançando músicas no programa de carismático locutor, Jean-Loup. Um rapaz conhecido por sua voz grave, inteligência e beleza incomparáveis.
Conforme os crimes estampam as manchetes aterrorizando a população. O agente do FBI, Frank de luto pela morte de sua esposa. Se vê envolvido nas investigações, iniciando uma busca implacável.
É impossível largar o livro até a última página. O elemento surpresa de “Eu mato” diferente dos outros thrillers. O leitor tem a chance de embarcar na mente de Ninguém, aonde ele confidencia suas lembranças, distúrbios e pensamentos.
No entanto o autor mantém o suspense, e a identidade de Ninguém.
O final é surpreendente, ou melhor a identidade de Ninguém é um tiro no meio da cara do leitor.
Como o próprio Jeffery Deaver, autor de Colecionador de ossos disse:
“Na minha terra, pessoa como Faletti são chamadas lendas vivas.”
Que essas palavras se façam minhas.
Para a próxima resenha adoraria a indicação de vocês, por isso comentem!
By Fefê - Corujinha Patinha Serelepe
3 comentários:
HuHu.
Legal, gosteiiiiii.
Bjs.
By:Mikka_Corujinha Exception
Fefeeeeeeeeeeeeee!!
Tu me deixou mega curiosa!! Ficou super show!
N, sem palavras , vc nao imagina como eu fico feliz com tudo isso!!
ninas, o que seria de mim sem voces?
Amo tantotudoisso!!!
Beijoooooooooooooooooooooooo
*-*
Paixão!!!!
Estou louca pra ler "Eu Mato", agora.
Sua resenha e impressão do livro despertam nosso interesse e curiosidade para com o mesmo.
Já está na minha lista de leitura.
Muito bom, Fê!
Beijão!
Te amo *=*
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